De vez em quando o vento surge na popa;
De vez em quando!
A navegação entra em rotas aparentemente calmas;
Aparentemente!
Corro contra o tempo e mesmo quando o vento sopra a favor,
Pressinto que o destino se mantém ainda distante.
Tudo porque, careço sustentar o excesso dos meus pesos,
E as consequências dos meus tantos equívocos.
Quando penso que sou, simplesmente estou,
Incerto se sigo certo nos caminhos que vou.
Hoje aqui, amanhã não sei,
E do pouco que já sei, falta-me a lucidez.
Agora, encerro etapas,
Festejo batalhas vencidas, mas não a guerra.
Não devo e não posso me afastar de Ti.
Insurjo-me outra vez aos Teus cuidados.
por Magno Ribeiro em 25/12/2009.