Careço outra vez rever minha vida, redirecionar os meus passos e recolher os meus braços desse abraço que quase sempre se envolve com o inatingível.
Careço de Ti, hoje muito mais que antes, ainda ouço vozes, ecos do passado; e embora também Te ouça, por vezes ensurdeço-me.
Careço de coragem para gerar, gerir e digerir novos frutos, e para abarcar na essência o sentido desse elo que sempre houve entre mim e Ti.
Careço enxergar as fortes e doces evidências do Teu intenso cuidado, que a todo o momento se irrompe diante de mim, e assim, possa eu desatar tantos nós, aplacar de vez minhas agonias.
Careço...
Por Magno Ribeiro em 12/6/2011