(Por Magno Ribeiro em 16/12/2008)
Já não há mais forças;
Já nem mesmo sei o que ainda há.
Minhas limitações ultrapassam os meus limites;
Meus sentidos pouco Te sentem,
Tudo anda comprometido.
Não que eu tenha desistido de Ti,
Contudo, não sei esperar.
Preciso esperar!
Tuas palavras confortam, mas já não resolvem;
Teus gestos andam tão imperceptíveis,
Ou é a minha sensibilidade que tem andado insensível?
Nada à flor da pele.
Nada além do que vejo.
Não que eu tenha desistido de Ti,
Apenas não aprendi a Te esperar.
Vou ter de esperar!
Nesse jogo inacabado;
De tempo em tempo, prorrogação;
A vitória é só esperança.
Já a esperança, anda tão desesperada,
Busco alívio e em vez disso, angústia.
Mas não vou desistir de Ti,
Tenho de aprender a esperar.
Eu vou Te esperar!