Mateus 27: 45,46
E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona.
E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
Existem pessoas que estão vivendo no limite, pessoas gritando por socorro, mesmo a despeito de servirem a Deus. Tais pessoas estão cansadas de esperar e por causa do sofrimento estão abandonando os seus planos.
Quando se vive no limite, quando as forças cessam e quando a fé parece inexistir, é humano que gritemos. Jesus gritou em voz alta. Ele, o filho de Deus, para quem todas as coisas foram feitas, chegou o momento que não mais agüentou. Restou-Lhe apenas o grito, o pedido de socorro, o reconhecimento de que suas forças estavam no final. Jesus foi honesto com Deus declarando seu cansaço.
E é com este exemplo que procuro estabelecer a melhor forma para se atravessar, diante de Deus, momentos de sofrimentos, de angústias, de dores, melhor dizendo: o caos.
Ao gritar em voz alta na presença de todos (Deus meu, Deus meu!), Jesus demonstrou primeiramente honestidade com o Pai.
Foi como se dissesse a Deus:
a) Pai eu não me incomodei ter vivido até hoje diferente de como haveria de se esperar da minha condição de filho primogênito do Criador do Universo;
b) Eu nunca reclamei de não ter tido amigos, de ter vivido uma vida familiar restrita, de haver vivido perambulando pelo mundo;
c) Deus meu, eu não fiquei chateado quando os meus próprios discípulos me abandonaram (Mat. 26:56);
d) Eu me mantive em silêncio enquanto me humilhavam ( Mat. 26:63);
e) Porém, Deus meu e meu Pai: desprezo eu não agüento; me desamparares na pior hora de minha vida, isto eu não posso entender, por favor, não me leves a mal por está sendo muito honesto contigo, contudo, sou Teu filho e foste Tu mesmo que me fizeste humano.
Mesmo sabendo Jesus o propósito da cruz, Ele não ficou calado. Ele foi naquele instante profundamente honesto com o Pai e também foi absolutamente humano.
Humanos gritam, humanos choram, humanos pedem ajuda, humanos querem saber o porque, até mesmo quando já sabem.
Na condição de humano, Jesus estava no seu limite.
Mesmo sendo Ele o filho de Deus, mesmo sabendo Ele de todas as coisas, Jesus não deixou de ser humano quando quis saber o porquê daquele sofrimento (por que me desamparaste?).
Finalmente, constato que mesmo se encontrando no limite, mesmo tendo Jesus se colocado diante de Deus com honestidade e reconhecendo sua humanidade diante do sofrimento, Jesus não abandonou os planos.
Observo que ao longo de seus dias no mundo, Jesus havia expulsado demônios, curado enfermidades, acalmado o mar revolto, ressuscitou mortos, portanto, seria perfeitamente concebível que Ele vivendo aquele sofrimento que o levaria a morte, pudesse ter reivindicado seu poder ao Pai. Poderia até ter determinado que anjos viessem em seu favor e assim resgatá-lo daquela cruz.
Entretanto agindo assim, Ele estaria abandonando todos os planos. Que planos?
Está escrito:
João 3:16
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Qualquer coisa que Jesus fizesse naquele momento para aliviar seu sofrimento, qualquer pedido que fizesse a Deus neste sentido, seria admitir abandonar os planos. Neste caso tudo que havia sido feito estaria perdido.
Assim, aprendo com Jesus o que fazer quando se está no limite!
Verdade é que tem horas que a vontade é gritar; há momentos que a idéia que nos vem é a de que Deus nos desamparou; instantes existem que pensamos em abandonar todos os planos.
Nestas ocasiões é chegado o momento de sermos honestos com Deus; precisamos reconhecer a nossa humanidade, nossas limitações e fraquezas, todavia, jamais abandonar os planos.
Que planos?
Jesus morreu na cruz para que tenhamos vida e vida com abundância; para vencermos o mundo e para termos vida eterna.
Portanto, mesmo no limite, lembremos que Deus é Deus e que Ele age no impossível (Luc. 1:37).
E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona.
E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?
Existem pessoas que estão vivendo no limite, pessoas gritando por socorro, mesmo a despeito de servirem a Deus. Tais pessoas estão cansadas de esperar e por causa do sofrimento estão abandonando os seus planos.
Quando se vive no limite, quando as forças cessam e quando a fé parece inexistir, é humano que gritemos. Jesus gritou em voz alta. Ele, o filho de Deus, para quem todas as coisas foram feitas, chegou o momento que não mais agüentou. Restou-Lhe apenas o grito, o pedido de socorro, o reconhecimento de que suas forças estavam no final. Jesus foi honesto com Deus declarando seu cansaço.
E é com este exemplo que procuro estabelecer a melhor forma para se atravessar, diante de Deus, momentos de sofrimentos, de angústias, de dores, melhor dizendo: o caos.
Ao gritar em voz alta na presença de todos (Deus meu, Deus meu!), Jesus demonstrou primeiramente honestidade com o Pai.
Foi como se dissesse a Deus:
a) Pai eu não me incomodei ter vivido até hoje diferente de como haveria de se esperar da minha condição de filho primogênito do Criador do Universo;
b) Eu nunca reclamei de não ter tido amigos, de ter vivido uma vida familiar restrita, de haver vivido perambulando pelo mundo;
c) Deus meu, eu não fiquei chateado quando os meus próprios discípulos me abandonaram (Mat. 26:56);
d) Eu me mantive em silêncio enquanto me humilhavam ( Mat. 26:63);
e) Porém, Deus meu e meu Pai: desprezo eu não agüento; me desamparares na pior hora de minha vida, isto eu não posso entender, por favor, não me leves a mal por está sendo muito honesto contigo, contudo, sou Teu filho e foste Tu mesmo que me fizeste humano.
Mesmo sabendo Jesus o propósito da cruz, Ele não ficou calado. Ele foi naquele instante profundamente honesto com o Pai e também foi absolutamente humano.
Humanos gritam, humanos choram, humanos pedem ajuda, humanos querem saber o porque, até mesmo quando já sabem.
Na condição de humano, Jesus estava no seu limite.
Mesmo sendo Ele o filho de Deus, mesmo sabendo Ele de todas as coisas, Jesus não deixou de ser humano quando quis saber o porquê daquele sofrimento (por que me desamparaste?).
Finalmente, constato que mesmo se encontrando no limite, mesmo tendo Jesus se colocado diante de Deus com honestidade e reconhecendo sua humanidade diante do sofrimento, Jesus não abandonou os planos.
Observo que ao longo de seus dias no mundo, Jesus havia expulsado demônios, curado enfermidades, acalmado o mar revolto, ressuscitou mortos, portanto, seria perfeitamente concebível que Ele vivendo aquele sofrimento que o levaria a morte, pudesse ter reivindicado seu poder ao Pai. Poderia até ter determinado que anjos viessem em seu favor e assim resgatá-lo daquela cruz.
Entretanto agindo assim, Ele estaria abandonando todos os planos. Que planos?
Está escrito:
João 3:16
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Qualquer coisa que Jesus fizesse naquele momento para aliviar seu sofrimento, qualquer pedido que fizesse a Deus neste sentido, seria admitir abandonar os planos. Neste caso tudo que havia sido feito estaria perdido.
Assim, aprendo com Jesus o que fazer quando se está no limite!
Verdade é que tem horas que a vontade é gritar; há momentos que a idéia que nos vem é a de que Deus nos desamparou; instantes existem que pensamos em abandonar todos os planos.
Nestas ocasiões é chegado o momento de sermos honestos com Deus; precisamos reconhecer a nossa humanidade, nossas limitações e fraquezas, todavia, jamais abandonar os planos.
Que planos?
Jesus morreu na cruz para que tenhamos vida e vida com abundância; para vencermos o mundo e para termos vida eterna.
Portanto, mesmo no limite, lembremos que Deus é Deus e que Ele age no impossível (Luc. 1:37).